Pretinho Básico



O pretinho básico é um conceito atraente, que tem arrastado gerações de mulheres para essa peça do guarda-roupa feminino. Quando se ouve essa expressão, trata-se de um vestido que é simples o suficiente para aparecer sem esforço, mas elegante o bastante para que a mulher que o usa fique marcada como uma pessoa de bom gosto.
Se uma única peça consegue conquistar essa ambigüidade, se tornando atraente e indispensável para o público feminino, ora sedutor ou sóbrio, ora ousado ou modesto, chique ou jovial, uma das grandes armas em qualquer guarda-roupa, a dica de julho para as leitoras da Revista Tudo Eh Festa é: tenham nessa peça, um exemplo a seguir. Como?
Eu explico! As mulheres modernas precisam ser versáteis, flexíveis, amigas das mudanças e inimigas número um do comodismo, necessitando de capacitação freqüente e renúncias constantes. Porém, lá no fundo, todas querem ser um pouco dependentes, cuidadas, submissas. Existe sim o momento de querer ficar em casa comendo pipoca e assistindo a um programa de fofoca, encarar uma gestação, dizer não ao patrão, dias em que a vontade é de ser “Amélia”.
Para conseguir ser a mulher maravilha do século XXI, sem perder glamour de uma década passada, é necessário fazer a tal relação com o pretinho básico, sendo uma peça única, que marca uma geração, que faz a diferença em meio a tantas outras “peças de roupas”. As mulheres de hoje precisam ser simples o suficiente para aparecerem sem esforço, mas elegantes o bastante para deixarem traços de bom gosto.
Para se obter sucesso pessoal e profissional, é preciso se tornar indispensável, saber a hora de ousar e de recuar, o momento de conquistar e o de desistir, o dia para usar salto agulha e o almejado dia de usar um confortável tênis, se tornando assim, uma mulher completa, arma poderosa na conquista do seu espaço, deixando sua marca e conseguindo sobreviver como mulheres, que às vezes querem alface, outras, brigadeiro na panela.

Você usa agenda?



Não importa qual é a sua agenda, de ursinho, com capa de couro, eletrônica, a do celular, o importante é: Você leva a sua vida na agenda? O que você anota? Compromissos como reuniões, entrega de trabalho, pagamento de cheques, data de vencimento do cartão de crédito, dia do exame, retorno ao médico, dentista? Há quem diga que agenda enfraquece a mente, fazendo-nos perder a capacidade de memorizar, outros, já afirmam que pessoas organizadas e de responsabilidade contam com essa ferramenta para viverem honrando compromissos. Independente de qualquer uma dessas duas teorias, o que importa mesmo é o que você anota na sua agenda.Tem datas que muitas vezes são esquecidas pela correria do dia a dia, então precisam ser agendadas e, as mais importantes, destacadas. Mas, outras, não deveriam nunca entrar na agenda de uma pessoa. Como exemplo, o aniversário dos pais, dos filhos, dos amigos. As datas importantes no namoro, do casamento, aquele encontro gostoso e casual com os colegas.Essas datas não podem ser repassadas para um calendário de papel ou virtual e sim, ficarem agendadas no coração para serem lembradas sempre que possível, fazendo um sorriso surgir em meio a um dia cansativo de trabalho, a um trânsito engarrafado. Se a mente humana precisar ser lembrada por um som eletrônico ou por uma folhinha de post-it sobre essas particularidades da vida, perde-se o sentido do que é realmente importante e quais as prioridades do ser humano.As ferramentas virtuais facilitaram a vida das pessoas, em especial as que vivem na contramão do relógio, essas que saem de casa antes das 8 horas da manhã e só retornam depois de 13 horas. O orkut tem transformado até mesmo os mais esquecidos em amigos fiéis no quesito parabéns. Os cartões virtuais então, a pessoa pode investir uma tarde cadastrando os votos de felicidades para o aniversário de cada membro da família e descansar nos demais 364 dias do ano, com o sentimento de dever cumprido.Onde se quer chegar com isso? Que as horas, os dias, os meses, os anos, a VIDA está passando depressa demais. E quem utiliza agenda de papel, pegue para observá-la e verá que estamos na metade de 2008. A questão é que raramente encontra-se em uma agenda, uma nota dizendo: às 14 horas, tempo livre. Seria interessante visualizar uma anotação dessas: às 19 horas, momento de brincadeiras com meu filho ou, na quinta-feira, às 20 horas, visita aos meus pais para colocarmos a conversa em dia. Na agenda, se anota tudo, menos tempo para viver as coisas boas da vida, as quais, infelizmente, passam rápido demais e cujo valor é incalculável.