Como ser único em meio ao coletivo?



O ser humano, em toda a sua complexidade, é único, cheio de expectativas e sonhos exclusivos. Entender esse princípio básico da vida é o mesmo que elevar o grau de compreensão e empatia, abrindo novas portas para a tão almejada felicidade, vivendo em harmonia com o próximo e aceitando as pessoas como elas são.
Somos todos iguais e, ao mesmo tempo, temos particularidades que nos definem e que atraem pessoas para perto de nós. E aí está uma grande responsabilidade, ou seja, cativar o outro é se tornar eternamente responsável pelos seus sentimentos. E, quando refletimos sobre isso, podemos rever nossas ações.
Porém, como se tornar único em meio ao coletivo, ao ponto de cativar? Como se sobressair no trabalho para receber tal promoção? Como se destacar em meio a tantas beldades a fim de chamar a atenção de um grande amor? Você, que está lendo esta matéria, também deve ter um “como” em particular, desejando ser, em alguma área da sua vida, ou para alguém nesta vida, um ser humano único.
Mesmo que o indivíduo escolha um perfil em quem se espelhar, ele terá suas próprias maneiras de seguir as pisadas. E, se sabemos que todo ser humano quer ser especial, sentir-se exclusivo, incomparável, de cuja espécie só existe um, como diz o significado da palavra “único” no Dicionário Aurélio, a pergunta fica em como fazer isso?
Existem pessoas que brilham naturalmente, companhias agradáveis capazes de fazer as nuvens desaparecerem do nosso dia. O sorriso encanta, as palavras acalentam, enfim, essas pessoas são seres humanos únicos, que independente da marca da roupa, do corte de cabelo, do perfume, da posição social, do cargo na empresa, do carro que dirige, se destacam em meio ao coletivo.
Antoine de Saint-Exupéry, escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial, disse: “É com o coração que se vê corretamente; o essencial é invisível aos olhos”. Aqui, temos a resposta. O que precisamos para nos destacar, seja aonde e para quem for, está dentro de nós, na sinceridade do olhar, na verdade do falar, lembrando-nos sempre que o encanto das aparências, das ostentações acaba à meia-noite.