A Extinção da Super-mulher



No mês em que se comemora o Dia das Mães, nada mais justo do que trazer uma boa notícia às mulheres. A Revista da Semana (Edição 32), de 14 de abril de 2008, trouxe na página 21 a matéria que revela ser esta, a última geração de mães que cuidam dos filhos, dos pais e ainda trabalham.
Segundo a reportagem, existe um tipo de mulher em extinção. É a supermãe, que cuida da casa, dos pais idosos, dos filhos pequenos e está cada vez mais inserida no mercado de trabalho, brigando por salários e disputando cargos com os homens. Essa espécie de Mulher Maravilha do mundo urbano está cansada. Ela quer se dedicar a menos tarefas e sem a culpa de antes. O fenômeno é global.
O número de mulheres chefes de família aumentou 79% em dez anos, passando de 10,3 milhões em 1996 para 18,5 milhões em 2006, segundo o IBGE. A explicação: inserção no mercado de trabalho. Essa mulher é cada vez mais cobrada no escritório e muitas vezes por seus próprios pares, do mesmo sexo, diz a Revista Claudia.
De um lado estão mães exaustas, se desdobrando para dar conta do trabalho e da família. Do outro, mulheres sem filhos, cheias de energia e ambição. Que postura deve ser adotada pelas progenitoras? Os consultores (e as consultoras) dão alguns conselhos: Deixe claro que tem uma estrutura organizada em casa; Evite sair no meio do trabalho para ir ao pediatra; Seja discreta ao ligar para falar com a babá; Divida as tarefas com o marido.
Mulheres gastam sete horas a mais por semana nos afazeres da casa depois que se casam, enquanto os homens passam a dedicar uma hora a menos, diz pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. A maternidade agrava o quadro. Mulheres com três filhos trabalham 28 horas por semana em casa. Uma dica para os homens, é que eles se tornam mais atraentes para as mulheres quando ajudam nos trabalhos domésticos, diz pesquisa feita por psicólogos americanos, segundo a BBC, aumentando o nível de satisfação nos casamentos.
Eu sou Michele Fernandes e essa é a minha dica de Maio.